domingo, 27 de julho de 2008

15 de julho - Hallo Amsterdam!


Fiz o check-in, dei uma olhada no free shop, comprei uma lembrancinha do Brasil para colocar no meu novo local de trabalho e embarquei no avião da KLM - Royal Dutch Airlines (grande companhia aérea da Holanda) rumo a Amsterdam. 11 horas e 20 minutos sentadinha na poltrona 43 C, penúltima fila do avião, no corredor, próximo ao banheiro. O cheiro não era muito agradável, mas depois de um tempo parou de incomodar. Muuuuita turbulência, não consegui dormir muito. A viagem foi ótima, comida gostosa, um casal simpático ao meu lado, musicas e programas para ver na Tv... Mas o que eu queria mesmo era chegar logo em Amsterdam. 11h30min, ou 5h30min no Brasil, cheguei na terra dos sapatinhos bonitinhos e muita liberdade. A primeira impressão de quem nunca tinha ido para Europa antes? Aeroporto gigantesco, muitos aviões, terminais, indicações. Todos falam Inglês, não sei porque insistem em dizer que a língua oficial é Dutch. Após caminhar bastante, encontrei minha querida mala (UFA!), passei pela imigração, onde fui atendida por um cara legal, e segui rumo a entrada principal do Schiphol Airport para encontrar o local do transfer até o hotel. O NH Schipol Airport Hotel era bem legal, conheci dois futuros colegas no check-in, uma da Costa Rica e o outro não me lembro de onde, mas também era latino. Só entrei e saí do quarto, pois meu objetivo era conhecer Amsterdam!!! Para quê banho, estou na Europa... Voltei ao aeroporto com o transfer e ai começou a luta para avisar mamis e papis que eu cheguei viva. Consegui comprar um cartão e após árdua luta descobri a forma correta de realizar a chamada internacional, hehehe. Peguei um trem e ai começou a diversão. Imaginem a cena: um vagão antigo mas arrumadinho, cheio de jovem mochileiros, brancos quase albinos, com cabelos bagunçados, roupas de marca, cara de ricos que acabaram de fazer 18 anos e seguiram em direção a Amsterdam em busca de sexo, drogas e Rock’n Roll. Sobre Amsterdam, hum, linda, encantadora! Desci na Estação Central, enorme, com um prédio maravilhoso e peguei um Canal Bus para conhecer a cidade através dos seus famosos canais. A primeira parada foi em frente ao Rijksmuseum, em restauração até 2009, o mais conhecido museu da cidade. Só olhei de fora, porque o que eu queria visitar mesmo era o Heineken Experience, em De Pijp. Segui caminhando do Museum Quarter, ou Museumplein em Dutch, e encontrei apenas um enorme prédio cheio de cerveja FECHADO! A placa dizia que a cervejaria voltará a funcionar no verão. Mas já é verão?! Eu queria muito ver o processo de fabricação da cerveja e, claro, terminar a visita degustando uma Heineken. Peguei outro Canal Bus e fui até Grachtengordel, parte medieval de Amsterdam, onde estão localizados:
Westerkerk: igreja do século 17, com uma torre lindíssima de 85 metros
Westermarkt: espécie de praça com várias lojas de souvenir, onde comprei as primeiras lembrancinhas e comi a famosa batata frita com muito ketchup e maionese.
Homomonument: um triângulo de granito rosa, em frente à igreja, primeiro monumento do mundo em homenagem aos homossexuais. Em frente ao monumento é possível comprar os mais variados tipos de coisas com o arco-íris gay.
Anne Frank Huis: casa onde a jovem alemã e sua família judia escreveu seu diário, durante a II Guerra Mundial. Hoje no prédio funciona o mais visitado museu da cidade, muito interessante. Após uma longa fila e 7,50 Euros a menos (só por um tempo, porque as amiguinhas voltarão), entrei no museu. Muitas escadas, cômodos pequenos e uma aula de história sobre as barbaridades que os nazistas fizeram com os judeus.
Saí da Anne Frank Haus realizada! Conheci uma espécie de largo bem animado, com vários bares, restaurantes e o Hard Rock Café de Amsterdam. Peguei novamente o Canal Bus e curti as belíssimas paisagens dessa cidade encantadora. Ainda tenho muito mais o que conhecer na capital da Holanda, mas voltarei algumas vezes com o navio, espero poder desembarcar e aproveitar. Faltou: tulipas de verdade, Royal Palace, ou Koninklijk Paleis, Van Gogh Museum, Coffe Shop e the Red Light District, onde as moças são expostas na vitrine. Mas embarcarei feliz por já ter visto um pouco. As lojas de souvenir vendem sementes de tulipas, uma graça! Voltei para o hotel no início da noite, enquanto o sol ainda brilhava, porque no Norte da Europa parece que nunca escurece, jantei e fui descansar.

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